domingo, 5 de dezembro de 2010

Experiência Acadêmica

Existem várias fases em nossas vidas que se tornam tão marcantes podem ser consideradas como pontos de virada. De certo modo, é como se fosse possível dizer que a partir dali tudo mudou e uma nova faceta de nós mesmos foi descoberta. A pessoa que você era mudou como você nem imaginava. Adquiriu conhecimento, experiência, amadurecimento e qualificação profissional. É claro que para isso acontecer é preciso estar aberto para as mudanças proporcionadas por um “admirável mundo novo de uma nova educação” assim como acontece com muitas pessoas quando ingressam no mundo acadêmico.

Eu penso que isso é muito normal após passarmos por uma fase de transição que teve vários momentos marcantes e inesquecíveis. Escolher uma profissão e posteriormente um curso de graduação é a primeira de muitas escolhas que fazemos para alcançar nossos objetivos. Para muitos, é o momento de buscar recursos que possibilitem que os sonhos não fiquem só no papel, mas ganhem vida além do campo das ideias e da imaginação.

Lembro que certa vez uma professora de Língua Portuguesa “Cássia”, que foi uma das melhores que tive, disse que a faculdade é o local para não só fazermos perguntas como também buscar as respostas por conta própria. O conhecimento não vem de “mão beijada”, ainda mais para quem se acomoda em apenas absorver as informações extraídas de uma lousa branca. É preciso ter interesse, força de vontade, disciplina, determinação, persistência e muita curiosidade para que suas interrogações não sejam definitivas e elas nunca foram.

Conheci grandes educadores que me ensinaram muito e estavam sempre dispostos a contribuir para a nossa formação. Se fosse citar exemplos, mesmo que rapidamente, falaria da professora Benta, Janice que sempre nos incentivou muito. E é claro, não poderia esquecer daquele que foi fundamental para que todos pegassem no meu pé todos os semestres, meu professor Marcos Munhós, ele lecionava duas disciplinas e arrumava uma confusão tamanha, que eu disse que a aula dele era uma “balbúrdia”, ele era branco e ficou vermelho de fúria, é obvio que a turma concordou, mas a partir daí meu querido amigo Logan começou a me chamar de “a balbúrdia”. Também posso dizer que foi maravilhoso ter conhecido alguns malucos beleza nas disciplinas de Filosofia (Rodrigo) e Matemática (Getúlio), por exemplo. Eram pessoas como eles que provocavam a imaginação, estimulava reflexões e indicavam caminhos para a busca do conhecimento. Jamais esquecerei meus colegas que no decorrer tempo, alguns se tornaram amigos, éramos uma turma pequena, mas unida.

Enfim, encerro aqui este meu relato e particularmente emocionalmente de um capitulo da minha vida que está acabando, que impossível falar de todos, tendo a esperança para que muitos tenham boas memórias da sua época de faculdade.

Flávia Reis